domingo, 14 de dezembro de 2008

NO FUTEBOL MODERNO, DIRIGENTES E TECNICOS TEM QUE SER ARQUITETOS

Finda a temporada futebolística de 2008, e uma avaliação deve ser feita, sobre o futebol Mineiro! Para começar, tenho o sentimento que mais uma vez, nadamos muito, vencemos correntezas e chuvas torrenciais: mas morremos na praia!.

Sim, morremos na praia, por participar do campeonato Brasileiro, com Cruzeiro e Atlético, o primeiro sempre nas primeiras colocações, e o segundo na zona intermediaria. Tem sido assim, anos a fio. E pelo que parece, não mudará, se o planejamento, e investimentos no lugar certo e na hora certa não forem aplicados.

Atlético e Cruzeiro, tem que deixar de trabalhar no periférico e aprofundar no cerne da questão. Falta para os dois maiores times de Minas, reestruturar suas categorias de base, investir com qualidade na formação de novos atletas que surgem todos os dias, e que muitas vezes passam despercebidos pelas chamadas "peneiras", que não tem gente tarimbada e como olho clínico para avaliar e lapidar as pedras preciosas que aparece todos os dias.

O técnico Murici Ramalho do São Paulo, exemplo que dever ser seguido por todos clubes do Brasil disse textualmente em uma entrevista coletiva que: " não existe mais a figura de técnico de futebol, mas sim de Arquiteto"

Para mim é a mais lidima expressão da verdade e da realidade do futebol moderno. O que falta então no futebol Mineiro, são Arquitetos no planejamento, na base, nos investimentos, e dentro das quatro linhas.

Considero hoje, Cruzeiro e Atlético agremiações medianas no futebol Brasileiro. O amadorismo, o coronelismo ainda fazem parte do nosso dia-a-dia.

Para chegar ao estágio de grandes novamente, Raposa e Galo tem que repensar suas estruturas. Para começar um grande projeto e se nivelar a São Paulo, Grémio, Iinternacional e até Coritiba e Atlético do Paraná, os clubes Mineiros terão que construir seus estádios.

Não existe mais no mundo, grandes clubes, que não tenham suas próprias e confortáveis Arenas.

Assim, espero que nossos dirigentes, saiam de seu provincianismo brejeiro, e se transformem em grandes Arquitetos de um futebol, de qualidade, rentável e vencedor.

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