quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Fio de esperança

Estou navegando em um mar revolto, com ondas gigantes que me comprime e lança de encontro aos paredões das encostas de um mar bravio. Minhas braçadas, vigorosas e ritmadas, não são como outrora, começo a sucumbir ao passar do tempo e as águas revoltosas insistem a se avolumar contra mim. Necessito com urgência de uma jangada, para salvar o pouco que ainda vive dentro de mim. Entra a noite, vem o dia, e minhas esperanças ficam por um fio. Fio de esperança que não pode submergir as fatalidades do cotidiano. Sempre enfrentei com bravura os mares bravios e as chuvas torrenciais, as vezes tenho a impressão que meus membros vão fraquejar; quero e preciso empreender braçadas vigorosas para atender uma voz forte que vem dentro de mim, ela diz:
“Levante os olhos para o céu, veja as estrelas no firmamento, se espelhe nelas, são fontes de luz poderosas que poderão fazer brilhar seus caminhos; veja o sol, ele é fervoroso, abrangente e semeia a luz, irradia energia e contagia todo o universo; use as propriedades dos dois astros e seu corpo se fortalecerá, seus braços votarão a serem vigorosos, e o mar revolto será vencido por sua persistência e sua fé sobrenatural...”

terça-feira, 21 de agosto de 2007





Fachada da nova sede da LEVIZA multimarcas, o maior point e o um mix de produtos de primeira linha em noite de gala!


Leviza Show Roon in door, espaço e elegância!


Coquetel de lançamento Leviza.

Nelma, Dudu, Eduardo, Wal e Vandinho do som.



Cristiane da Wool-line e seus convidados na grande noite de lançamento da coleção verão 2007/2008.


Wal e Viviane, dupla dinámica, carro chefe da Leviza

sábado, 18 de agosto de 2007

Caridon jeanswear e Black Cia moda surfwear masculino e feminino,fazendo acontecer,no verão 2007/2008.Assessores em negôciosde Moda(foto),compareceram para prestigiar a festa de lançamento,regada a caipirinha e carne de sol,vindas diretamente do norte de minas.já virou tradição das parceiras brindar os convidados,com pratos e bebidas tipicas da região norte!


domingo, 12 de agosto de 2007

A morte do ex-prefeito Jarbas Macedo

Sentado na porta de minha casa em Porangatu, em 1988, vagava em meus pensamentos, quando ouço uma buzina, olho, e não reconheço o condutor que dirigia um Gol. Dentro do veículo um jovem se dirige a mim: "Jarbas pediu para levar o sr. até o Crisa". Perguntei: "Você sabe do que se trata?". Ele disse: "Ele quer que o sr. vá coordenar o comitê de campanha dele para prefeito". Cheguei ao local e lá estava Jarbas sentado em seu escritório no Consórcio Rodoviário Intermunicipal. Ele levantou-se e foi logo dizendo: "Eduardo, quero você em minha equipe de campanha. Vou ser prefeito de Porangatu". Partimos do nada, não tinha verba, não tinha aparato de som e o engajamento até aquele momento era tímido e indeciso. Começamos a campanha com um pé na planície e outro no planalto, mas a coragem e determinação do Jarbas era fantástica. A nós se juntaram companheiros maravilhosos, grandes estrategistas, como João Gonçalves, Carlos Rosemberg, Eduardo Reis, Luiz Sérgio, Apuram Pereira, Bernardino da Rocha Santiago, Stelanis, Felipe Jorge, Eddie Pacheco, Ivan Vieira, Ovídio Gomides, Doge, Dirce, Leonina, Moacir Ribeiro, Meirinha, Edeltes Gomide, Raul Belém, o PMDB Jovem e o PMDB Mulher. Foram 146 comícios, dezenas de carreatas com a presença do governador e estadista Henrique Santillo. A batalha era difícil, os adversários tinhosos e com o apoio da classe ruralista, detentora do poder econômico. Quatro meses, "25 horas" por dia, uma luta inglória. Muitas adversidades, mas nunca vi um só dia Jarbas ceder ou baquear. Nesta época conheci um homem destemido, que sempre acreditou em sua vitória. E ela aconteceu com muita luta e dedicação. Quinze de novembro de 1988 foi o dia da vitória do filho da terra contra o poder econômico. Jarbinhas tinha um desafio, provar para as elites que um filho do lugar poderia governar sua cidade natal com capacidade e sabedoria. Encontrou uma pedreira pela frente. Seus algozes, adversários, não conformados com sua vitória tentaram até o último dia de seu governo conturbar o seu governo. Destemido, forte, obstinado, amigo do povo, companheiro inseparável de sua gente, não cedeu, não sucumbiu a arquitetura diabólica de seus opositores. Mas o destino é traiçoeiro, e neste dia 4 de agosto, a fatalidade, que também não teve a ousadia de enfrentá-lo a luz do sol, usou a calada da madrugada para golpeá-lo mortalmente no ponto mais sublime de seu corpo, seu imenso e belo coração. Meu Deus, os bons ficam pouco tempo no plano terrestre. Parece que Deus Pai tem necessidade de recompor seus quadros com seres de coração voltados para o bem. Que a garra, a coragem inabalável e a fidelidade do Jarbas possam estar a serviço de Deus, na construção de um mundo melhor. Descanse em paz, querido Jarbas Macedo Cunha. EDUARDO RODRIGUES