quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Fio de esperança

Estou navegando em um mar revolto, com ondas gigantes que me comprime e lança de encontro aos paredões das encostas de um mar bravio. Minhas braçadas, vigorosas e ritmadas, não são como outrora, começo a sucumbir ao passar do tempo e as águas revoltosas insistem a se avolumar contra mim. Necessito com urgência de uma jangada, para salvar o pouco que ainda vive dentro de mim. Entra a noite, vem o dia, e minhas esperanças ficam por um fio. Fio de esperança que não pode submergir as fatalidades do cotidiano. Sempre enfrentei com bravura os mares bravios e as chuvas torrenciais, as vezes tenho a impressão que meus membros vão fraquejar; quero e preciso empreender braçadas vigorosas para atender uma voz forte que vem dentro de mim, ela diz:
“Levante os olhos para o céu, veja as estrelas no firmamento, se espelhe nelas, são fontes de luz poderosas que poderão fazer brilhar seus caminhos; veja o sol, ele é fervoroso, abrangente e semeia a luz, irradia energia e contagia todo o universo; use as propriedades dos dois astros e seu corpo se fortalecerá, seus braços votarão a serem vigorosos, e o mar revolto será vencido por sua persistência e sua fé sobrenatural...”

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