domingo, 30 de setembro de 2007

Para...Paraibinha Cabeçuda....

Eu não posso mais ficar aqui a esperar
que um dia, de repente, você volte para mim
Vejo caminhões e carros apressados a passar por mim
estou sentado à beira de um caminho que não tem mais
fim
Meu olhar se perde na poeira dessa estrada triste
onde a tristeza e a saudade de você ainda existem
Esse sol que queima no meu rosto um resto de
esperança
de ao menos ver de perto o seu olhar que eu trago na
lembrança
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Vem a chuva, molha o meu rosto e então eu choro tanto
minhas lágrimas e os pingos dessa chuva
se confundem com o meu pranto
Olho pra mim mesmo, me procuro e não encontro nada
sou um pobre resto de esperança à beira de uma
estrada
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Carros, caminhões, poeira, estrada, tudo, tudo
se confunde em minha frente
minha sombra me acompanha
e vê que eu estou morrendo lentamente
Só você não vê que eu não posso mais ficar aqui
sozinho
esperando a vida inteira por você, sentado à beira do
caminho
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
By DengoForDengo
Eu Comecei a brincar
Eu comecei a brincar
a qual fez o mundo inteiro começar a chorar.
Mas eu não percebi
que a piada caiu em mim, oh não...
E eu comecei a chorar
o que fez o mundo inteiro começar a rir.
Se eu somente tivesse percebido
que a brincadeira caiu em mim...
E eu olhei para os céus,
passando minhas mãos sobre meus olhos.
E eu caí,
me machucando por coisas que disse.
Até que eu finalmente morri,
o que fez o mundo inteiro começar a viver.
Se eu apenas tivesse percebido
que a piada caiu em mim...
E eu olhei para os céus,
passando minhas mãos sobre meus olhos.
E eu caí, me machucando por coisas que disse.
Até que eu finalmente morri,
o que fez o mundo inteiro começar a viver.
Se eu apenas tivesse percebido
que a brincadeira caiu em mim...
Oh não, que a brincadeira caiu em mim...
by Lord Nhataívo

sábado, 29 de setembro de 2007

Parque Municipal de Belo Horizonte

Atividades culturais marcam aniversário do Parque Municipal( 28/09/2007 )A programação completa conta com entrada franca
A programação em comemoração aos 110 anos do Parque Municipal Américo Renê Giannetti (avenida Afonso Pena, 1.377, Centro) continua neste fim de semana, com diversas atividades culturais gratuitas.Na sexta-feira, dia 28, de 14h às 18h, no Largo do Teatro, a banda JK em Seresta realiza espetáculo em comemoração ao Dia do Idoso. No sábado, dia 29, às 11h, no Praça dos Fundadores, o grupo de contadores de histórias Palavras Guardadas apresenta o espetáculo "Contando e Cantando BH". Na Praça do Trenzinho, de 8h às 9h30, será oferecida aula de Tai Chi Chuan e, de 14h às 16h, apresentações de Kenjutsu, arte marcial com espada. No Largo do Teatro, de 11h às 12h, tem Caminhada do Envelhecimento Saudável e, de 14h às 17h, Conexão Jovem.No domingo, dia 30, de 8h às 14h, o radialista Acyr Antão apresenta, ao vivo, o programa "A Hora do Coroa", no Largo do Sol. Às 10h, na Praça do Trenzinho, haverá apresentação da Banda Infantil da cidade de Rio Doce. De 10h às 16h, o Grupo Vivências apresenta o espetáculo teatral "Arlequino Cultural", na Praça da Administração e, às 14h, a Família Silva Teatro de Bonecos faz apresentação da peça "Circo de Bonecos", no Largo do Sol. De 9h às 13h, no Coreto do Parque, tem Ponto de Leitura, que disponibiliza livros, jornais e revistas ao público adulto e infantil que pode se divertir também com apresentações de Contadores de Histórias.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Kf-2-MODA JOVEM,NO PRADO EM BH

"O futuro não pode ser previsto.Mas,pode ser inventado.É a nossa habilidade de inventar o futuro,que nos dá esperença para fazer de nós, o que somos"
www.kf2.com.br

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

POEMAS DE GILSON CAVALCANTE
V I S G O
Na clarividência
das mangabas
o visgo do vôo
no vão da fala
des/aba abismos.
O pássaro mitológico
leva no bico o passado
na ordem dos invertebrados
e o fígado de Prometeu.
Tudo que cai é meu
grito de batismo.
no cesto
do ceticismo.
Faço das cordas
o cadafalso do lirismo.
Lembranças:
aviões e navios de papel
carretéis de linha
lápis de cor sem pontas
e uma borracha
de apagar os borrões
da alma dos jornais.
- Toda herança.
Nósdosossos
Nossosnós amarrados
no arquivo-morto dos porões.
Nossosossos empilhados
porosos mal arados
no solo da solidão.
Desatados somos
o contrário dos iguais.
Fosforescência
no fósforo dos fósseis
fôssemos a luz antecipada
no diálogo dos abismos.
O avesso de dentro
desfia a luz em ponto de cruz.
Agulhas no feixe de músculos
para a desordem dos ossos
na fogueira dos acúmulos.
De dentro pra fora
Vestir os avessos
o que a vida arremessa
de dentro pra fora
sem metáforas.
Quero o sorriso
escancarado
com os caninos à mostra
feito uma esfera rolando
na oclusão da ostra.
Êta poema difícil de sair.
Ele está pronto, ruminado
mas resiste pular pras ruas.
Parece um castigo
remendar os rascunhos
dos gestos definitivos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

A Menina,do Sábado!

Estou centrado nos meus pensamentos, tarde de sábado, um dia comum como os outros, desses de verão quente e seco. Fito a rua quase deserta, olhar vazio, pensamento longe, ,já estava cansado e uma lombeira começava a tomar conta de mim. Inquieto, ando de um lado para o outro, querendo que as horas passem logo.Que marasmo! Que tarde entediante! Já estou pensando no domingo,quando olho mais uma vez a rua em frente ao portão.Minha visão se aguça, tento um melhor foco e, em fim, reconheço a menina que vem subindo a rua, passos cadenciados, cabelos bem cuidados, corte mediano, com um tom de caju temporão.Seu olhar fita todo os lados da rua, parece impaciente ou atrasada, blusa vistosa, bermuda de brim com um corte perfeito,combinando com seu corpo bem delineado, proporcional a sua estatura.No seu bolço traseiro dois celulares que tocam simultaneamente, ela os atende sincronizadamente, aumentado suas passadas que a torna ainda mais graciosa. Tenho impeto de chamar sua atenção, fiquei conhecendo-a alguns dias, mas meu eu diz "não faça isso", os celulares já estão tomando todo o seu tempo e ela tem pressa. Fico então em silêncio...e acompanho seu caminhar gracioso pela rua...até perdê-la de vista...

sábado, 15 de setembro de 2007

Do....Arnaldo Jabor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão".Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém dúvida?Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormirem abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção.Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir",
só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!" Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos einacessíveis.Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos.Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí?Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à dois.Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma executiva de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".Antes idiota que infeliz!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Geraldinho,o mensageiro

Parece que estou fadado a escrever sobre a partida de ilustres amigos e companheiros!
Ritualisticamente, todas as manhãs de domingo, acordo muito cedo, levanto e me dirijo para sala onde ligo meu micro e vou direto para página do jornal Opção on-line, gosto de ler todo o jornal, mas em especial a coluna imprensa do mestre Euler Belém. Hoje, domingo 02 de setembro de 2007, vou me deliciando com os conhecimentos do Euler quando me deparo com a nota sobre o falecimento de mais um grande amigo, Geraldo Fernandes de Carvalho, conhecido em toda Porangatu como Geraldinho da Prefeitura.
Passou um filme na minha cabeça, voltei no túnel do tempo e vi Geraldinho, como se fosse hoje, trafegando de bicicleta pelas ruas da cidade, com sua pastinha na garupa, pedalada firme, ritmada, própria de quem usa a "magrela" todos os dias, anos a fio, para cumprir sua missão de mensageiro da Prefeitura e, nos últimos tempos, como distribuidor do Jornal Opção.
Conversando, a bem pouco tempo, por telefone, com o amigo e escritor Raul Belém perguntei pelo amigo Geraldinho e Raul disse que ele estava bem, fazendo com entusiasmo seu trabalho.
Geraldinho era ímpar, observador, honesto, conhecedor da história de sua cidade, cativava a todos com sua simplicidade. Lembro com saudade todas as vezes que nos encontrávamos nos bastidores da Prefeitura ou da Rádio Nova Era FM, onde mantive por alguns anos o programa Tribuna Livre, sua chegada retumbante e alegre a dizer: "Eduardo, é fogo na canjica!". Geraldinho funcionava como um termômetro do pensamento dos cidadãos da comarca, era também uma espécie de repórter "Olho Vivo", ele tinha uma capacidade extraordinária de descobrir fatos novos. Com certeza, Porangatu perdeu um de seus últimos "Moicanos"!
Agora só nos resta torcer para que, chegando ao céu, possa ser recebido e aproveitado pela corte celestial como o novo mensageiro de Deus. Geraldinho vai ficar guardado no meu cantinho da saudade...