quinta-feira, 17 de julho de 2008

CONGRESSO BRASILEIRO DE PUBLICIDADE

O 4º Congresso Brasileiro de Publicidade acabou ontem em São Paulo com mais críticas a iniciativas de limitar campanhas publicitárias e nova defesa da auto-regulamentação do setor. Os cerca 1.500 publicitários que participaram do evento aprovaram carta de repúdio aos cerca de 250 projetos de lei que tramitam no Congresso para restringir alguns tipos de propaganda, como de bebidas e cigarros. O texto será enviado a senadores e deputados. 'A publicidade não causa obesidade, alcoolismo ou acidentes de trânsito. É ela que viabiliza do ponto de vista financeiro a liberdade de imprensa e a difusão de cultura e entretenimento para toda a população', diz a carta.
O evento terminou com a aprovação de propostas que, para os publicitários, devem promover melhorias na profissão. Uma delas foi uma menção de apoio à criação da Frente Parlamentar da Comunicação Social. Segundo o presidente do congresso, Dalton Pastore, a frente será 'um elo entre os interesses legítimos das empresas de comunicação e o Congresso Nacional'.
Outra proposta do evento é que não se obrigue os anunciantes a falar mal de seus produtos. Seria o caso das advertências sobre os prejuízos à saúde de produtos como o cigarro, como exemplificou o presidente do Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária), Gilberto Leifert. As propostas elaboradas durante o evento serão encaminhadas ao Legislativo e a entidades do setor, de acordo com Pastore. O congresso anterior, realizado há 30 anos, levou à criação do Conar.

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