Mestre Euler,Lendo a edição do dia 25, vi confirmada minha impressão sobre a magnífica entrevista com o ex-deputado Roberto Jefferson. Fico imaginando se o famoso "bagre ensaboado" resolvesse abrir a "caixa de pandora" e contasse mais vinte por cento do que sabe sobre esse "reino de ávilam" em que vivemos. Tenho certeza que o Brasil não seria mais o mesmo. Roberto Jefferson é um arquivo vivo de todas as falcatruas, corrupção, canalhices, crimes de lesar a pátria que se tem notícia nos governos da "nova republica". Acredito que se ele tivesse imbuído do mais alto espírito público prestaria um extraordinário serviço a nação, contando e denunciando tudo o que sabe. É uma pena que ele esteja engessado e, quem sabe, amordaçado por forças ocultas, ou jurado por aqueles de pensamentos primitivos. Fica difícil passar o Brasil a limpo, reconstruir a nação: se não limparmos a lixeira de nossa triste história contemporânea. Não sabemos mais em quem confiar, votar e entregar os destinos de nossa nação. É muito triste ver boa parcela de nossa população nadando no lodo, sem atendimento digno na saúde, boa educação, moradia, emprego e infra-estrutura. Quando conversamos com o povo ficamos atônitos com a visão linear das pessoas. Para eles está tudo bem, tem bolsa família, têm promessas, engodos que distorcem a realidade. Fico observando as ações do governo e vejo com tristeza que, apesar de uma gigantesca arrecadação, nossos gestores não sabem implementar na sua plenitude os programas e projetos idealizados por eles mesmo. Nosso crescimento é pífio, mas se crescermos aceleradamente corremos os risco de ficarmos agarrados nos gargalos por falta de investimentos. Esse ano, teremos eleições municipais. Em quem votar? Como escolher nossos representantes para a célula mater da republica, os municípios? Com a palavra Roberto Jefferson!
