
Prometi a mim mesmo não falar sobre futebol no Blog, mas minha história e vivência no esporte não me permitem ficar em silêncio.
Mesmo sabendo de antemão e escrevendo textos anteriores sobre a fragilidade técnica e emocional do plantel celeste, fiquei muito decepcionado com o desempenho do Cruzeiro na final da Libertadores.
O Cruzeiro de Adilson Batistas não teve a grandeza dos grandes esquadrões formados na Toca da Raposa durante toda sua trajetória na era Mineirão. Avilmar e Zezé Perella, homens experientes e acostumados em tomar grandes decisões, tiveram atos falhos quando permitiram que sua comissão técnica trabalhasse dentro do clube com improvisações e invenções, tal qual improvisar jogadores fora de suas posições de origem, como Gerson Magrão na lateral esquerda que foi a grande avenida levando os Argentinos do Estudiantes á encontrarem o caminho mais fácil para superar o combalido setor defensivo do time Celeste.
Sem querer ser o dono da verdade, já havia falado insistentemente que não deveríamos ficar iludidos com o plantel, pois, por experiência, sabia que o time era apenas mediano.
Tudo isso são águas passadas, mas ficará para sempre registrado na memória dos 64 mil expectadores que lotaram o Mineirão a fatídica imagem de um grande fracasso que talvez, com competência e olhos clínicos, pudesse ser evitado.
Entretanto, a vida continua e novos desafios devem ser enfrentados, corrigindo rumos, fazendo adequações e principalmente tendo humildade para reconhecer os erros cometidos. Só assim se conseguirá evitar que chuvas torrenciais possam levar na enxurrada os sonhos de conquistas da grande nação Azul.
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