A falta de uma explicação mais consistente sobre as mudanças nas novas regras da Língua Portuguesa tem assustado os alunos e recebido críticas dos professores da área. Os impactos serão sentidos principalmente por quem está prestando provas de concurso e vestibular, que temem qualquer 'pegadinha' nas provas.
O conselho dado pelos educadores é que os alunos não demorem a se adaptar às mudanças para evitar maiores complicações quando elas se tornarem definitavemente obrigatórias, a partir de 2012. Ontem, começou o período de transição, no qual valem as duas normas.
Na opinião de educadores, a principal dificuldade será no caso da retirada do acentos nos ditongos abertos apenas da paroxítonas, como nas palavras ideia e jiboia, e nas palavras diferenciais, em que pêlo (substantivo) e pélo (do verbo pelar), por exemplo, passarão a ser escritos da mesma maneira. Os únicos que não sofrerão a mudança são os verbos pôr e pôde, que se tivessem as formas de escrita igualadas, poderiam causar ambiguidade na interpretação de frases.
'A ortografia é muito mais hábito do que regra. As pessoas acentuam sem nem saber o motivo. A reforma pode ajudar nessa compreensão, pois nossa formação em gramática é muito deficiente.
Os alunos dizem que ainda não estão preparados para encarar as mudanças e quando questionados sobre o que sabem, afirmam que as informações ainda dependem do que assistem ou leem nos jornais.
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