Era uma vez um jovem que ficou pertubado ao ver um show circense. Um homem se auto-entitulava: "O domador de pulgas".
Ele batia com um lápis num jarro de vibro destampado com várias pulgas. Elas pulavam, mas não saiam fora do jarro. Ele batia mais forte ainda, e as pulgas não pulavam fora do jarro.
-Não pode ser truque, retrucava sua mente crítica; eu posso ver tudo através da lente de aumento gigante que fora instalada para o show. Desnorteado e incrédulo, ao final do show, lá estava ele diante do domador de pulgas:
-Parabéns ! Eu nunca tinha visto nada igual. Mas, por favor, diga-me qual é o truque.
- Não existe truque algum, meu jovem, pulga é igual ao ser humano. Coloquei-as dentro do jarro, tampei-o, usando um anteparo transparente, e bati fortemente na lateral do jarro, com o lápis. As pulgas, desesperadas para fugir, pularam com toda força e projetavam seu corpo no anteparo. Com o tempo, observei que elas não tocavam mais no anteparo. A partir de então, elas não mais ousariam pular para fora.
-Até ai, eu entendi tudo. Mas o que a pulga tem a ver com o ser humano?
-O Ser humano tenta uma, duas, trêis vezes. Depois ele não ousa tentar mais, acomoda-se, não consegue sair fora da sua vidinha limitada pela prisão mental imaginária. Fica estagnado e confinado, lamentando a sorte e o destino!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário